Postei abaixo [LINK: Antíoco Epifânio e as 2300 tardes e manhãs] (e espero que você tenha lido) um texto que fala sobre Antíoco Epifânio e a sua (não)ligação com a profecia das 2300 tardes e manhãs, conforme lemos em Daniel 8:14.
As profecias de Daniel são melhores entendidas quando seguem certos princípios de interpretação, tais como a repetição e a expansão. As grandes profecias de Daniel continuamente vão tratar da mesma história, repetindo os impérios do passado. Mas, cada sucessão profética adicionará mais detalhes sobre o tempo do fim. Daniel 8 e 9 vão discorrer parte da mesma seqüência de Daniel 2 e 7, retratando os impérios da Medo-Pérsia, Grécia, Roma e o chifre pequeno.
Daniel 8:5 e 20
Perceba como a profecia segue a mesma seqüência como em Daniel 2 e 7. Depois da Medo-Pérsia veio a Grécia. O notável chifre representa o primeiro rei da Grécia, Alexandre o Grande. A expansão macedônica em direção à Ásia, iniciada na época de Filipe II, prosseguiu com Alexandre. Em 334 A.C., na batalha de Grânico, na Ásia Menor, foram derrotados os persas. Conquistadas as cidades gregas do litoral, até então submetidas ao domínio persa, o exército de Alexandre venceu novamente os persas, na batalha de Isso (333 A.C.), dominando a Fenícia e a Palestina. No Egito, Alexandre, proclamado ‘Filho de Amom’ pelos sacerdotes, empreendeu a fundação da cidade de Alexandria, no delta do rio Nilo, que logo se projetaria como centro comercial e cultural. Na batalha de Arbelas ou Gaugamelas (331 A.C.), os persas de Dario III foram derrotados e conquistadas as capitais do Império Aquemênida.
Daniel 8:6, 7
A expansão macedônica em direção à Ásia, iniciada na época de Filipe II, prosseguiu com Alexandre. Em 334 A.C., na batalha de Grânico, na Ásia Menor, foram derrotados os persas. Conquistadas as cidades gregas do litoral, até então submetidas ao domínio persa, o exército de Alexandre venceu novamente os persas, na batalha de Isso (333 A.C.), dominando a Fenícia e a Palestina.
No Egito, Alexandre, proclamado ‘Filho de Amom’ pelos sacerdotes, empreendeu a fundação da cidade de Alexandria, no delta do rio Nilo, que logo se projetaria como centro comercial e cultural. Na batalha de Arbelas ou Gaugamelas (331 A.C.), os persas de Dario III foram derrotados e conquistadas as capitais do Império Aquemênida.
Daniel 8:8 e 22
Em poucos anos, Alexandre o Grande conquistou o mundo. Mas, subitamente, ele morreu na Babilônia com a idade de 32 anos. Após a morte de Alexandre (323 A.C.) começou no vasto Império a disputa pela sucessão. Os mais importantes generais de Alexandre travaram entre si a luta pelo poder, abalando a aparente unificação política do Império, que, afinal, revelou-se frágil. As diferenças étnicas, lingüísticas e culturais, e os interesses das classes dominantes provinciais mostraram-se mais fortes do que a unidade promovida por Alexandre, mergulhando o Império na Anarquia. Seus dois herdeiros foram assassinados e quatro de seus generais assumiram seu poder. Ptolomeu tomou o Egito, Lisímaco tomou a Trácia (Bulgária), Cassandro tomou a Macedônia (Grécia), e Seleuco tomou a Síria (incluindo Turquia, Iraque e Iran).
O que veio de um dos quatro ventos do céu? (Daniel 8:9)
De um dos chifres saiu um chifre pequeno e se tornou muito forte para o sul, para o oriente e para a terra gloriosa.
Este chifre pequeno permaneceu como um chifre pequeno? (Daniel 8:10, 24)
Daniel 8:10 Cresceu até atingir o exército dos céus; a alguns do exército e das estrelas lançou por terra e os pisou.
Daniel 8:24 Grande é o seu poder, mas não por sua própria força; causará estupendas destruições, prosperará e fará o que lhe aprouver; destruirá os poderosos e o povo santo.
Como o chifre pequeno se tornou muito forte, que cinco coisas ele fez? (Daniel 8:11, 12)
Não estamos tratando só com o império romano pagão. Nos últimos dias do império romano, o chifre pequeno mudou sua forma. Se tornou um poder cristão/pagão que lançou por terra a verdade de Deus, praticando, prosperando e destruindo a verdade do santuário de Deus. Em Daniel 7, o chifre papal cresceu da besta romana pagã. Em Daniel 8, o mesmo símbolo representa ambos os poderes, mostrando a conexão próxima entre Roma papal e Roma pagã. Então o chifre pequeno de Daniel 8 representa Roma em seus dois estágios ou fases. Em Daniel 2 Roma é representada pelas suas duas pernas de ferro, sendo uma de cada fase do poder romano.
Quanto tempo seria necessário para o santuário ser purificado? (Daniel 8:14)
2300 dias literais é um pouco mais de seis anos. De acordo com Daniel 8, os 2300 dias abrangeriam a Medo-Pérsia, Grécia e os poderes romanos pagão e papal. Obviamente não estamos tratando de 2300 dias literais, mas 2300 dias figurativos ou simbólicos.
O que representa um dia em profecia bíblica? (Ezequiel 4:7)
No tempo profético na Bíblia, um dia simboliza um ano.
O que foi dito a Daniel para fazer com a visão das noites e manhãs? (Daniel 8:26)
Todos os outros aspectos desta visão foram claramente interpretados por Daniel. Mas, quando chegamos ao ponto em que a interpretação deveria ser dada para a purificação do santuário, dissemos que aquela visão estaria selada, pois se referia a um futuro distante (ver também Daniel 8:17)
Nota: No próximo estudo falaremos mais sobre o conceito dia/ano profético.
12 janeiro 2009
Compreendendo a profecia das 2300 tardes e manhãs I
1 comentários :
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Oi! Tem um prêmio pra vc lá no meu blog! Vai lá ver! Não é vírus ....
- 22 de janeiro de 2009 às 14:42
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