No dia 02/08/2013 aconteceu na IASD do bairro Cônego de Nova Friburgo o Sexta Jovem. Muita música, uma apresentação teatral, sermão bíblico. O programa foi bom e, em determinado momento, este adesivo abaixo foi dado para cada pessoa que chegasse para participar da programação:
No adesivo (que devia ser colado “nas costas” da mão) devia ser preenchido no campo após o R$. Ali cada um colocaria o valor que pensa ter. Milhões, bilhões, tantos zeros que seja difícil de pronunciar? Qual é o seu valor?
Há casos de pessoas que, por determinada quantia, se vendem para defender o que não merece defesa. Aquela propina que faz um agente da lei calar é o valor deste em tal momento. Mas a pergunta permanece: Qual o seu valor?
O meu papel, no local do valor recebeu uma inscrição diferente. Fiz uma edição na imagem para tentar ilustrar o que escrevi quando recebi o meu adesivo.
No meu papel escrevi “O-“. Leia “O” negativo. Sim. Tipo sanguineo “O” e fator RH negativo. É o meu tipo sanguineo. Tipo raro, difícil de se encontrar. Tanto é que, recentemente doei sangue para cirurgia de um ex-colega de trabalho que havia se acidentado e precisava deste tipo sanguineo. Quem tem sangue O- só pode receber doação de O- mesmo que este tipo seja o doador universal (qualquer outro tipo sanguineo pode receber O- sem problemas). Como sangue raro, este é meu valor. Sou raro, único. Minhas digitais dizem isso! Meu sangue também. Não é qualquer valor que me compra!
Mas vou além! O meu valor é tipo sanguineo que não está catalogado. Caso estivesse, seria Tipo “Jo.” e fator RH “3:16”!
Jo 3:16 Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
Meu valor é o sangue de Cristo. Esta era a resposta esperada pelos organizadores do evento. Aquele texto abaixo do “preço” com as letras esticadas pode ser lido assim: “A conta esta paga! Jesus pagou tudo! Você está livre”. Logo abaixo temos a inscrição “Ro 6:23”. Alusão a Romanos 6:23 onde se pode ler o seguinte:
Rm 6:23 porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor.
O nosso valor é inestimável. Jesus, que certa feita chegou a dizer que “antes que Abraão existisse, EU SOU”(cf. Jo 8:58), se tornou homem e tomou sobre si nossas dores, nossas enfermidades, nossa culpa. Morreu na cruz de forma vergonhosa. O Todo-Poderoso que estava na criação (Cf. Jo 1) agora estava por ser pendurado na cruz. Enquanto os que estavam ao seu lado para crucifixão se debatiam para não ter os cravos espetados nas mãos e pés, tinhamos um homem chamado Jesus se deitando sobre o madeiro, esticando os braços e olhando para os que o maltratavam como quem diz “Prega! Não hesite! Vá logo pois tenho pressa!”. Estava ansioso não só pelo que sofreria! Tinha pressa para levar a cabo a minha e a sua absolvição do pecado. Cumpriu fielmente a parte que lhe correspondia. Agora, por Sua Graça, somos livres. Estávamos envenenados e com sentença de morte e Jesus trocou conosco a sentença. Nos deu vida através de sua morte. Ressuscitou para podermos ter a esperança de rever queridos que se foram e, em caso de morte, que retornaremos para a vida.
Hoje o convite é pela fé. A fé de que, tal qual se lê na Bíblia, podemos crer que há um Deus criador, Redentor e prestes a vir em majestado e glória. A vida eterna depende de uma decisão: Aceitar o sacrifício vicário de Cristo. E o apelo, hoje, não serei eu quem fará. Deixo para Deus:
Dt 30:19 Os céus e a terra tomo, hoje, por testemunhas contra ti, que te propus a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua descendência,
Que Deus nos abençoe.
