04 maio 2014

Podemos dizer que somos influenciados em todos os momentos de nossas vidas. Sofremos influência de painéis de marketing que buscam vender um produto, de conversas que temos com pessoas diversas, de materiais com os quais temos contato (seja escrito, áudio ou vídeo). Temos, também, em nossas mãos o poder de decidir aceitar a influência ou não. É importante frisar que confundimos o “influenciar” com o “dar ordem”. Existem casos em que se emprega o uso do termo “influência” (independendo da conjugação verbal) em conotação de algo imperativo, impossível de se escolher entre aceitar ou não. Isto é um erro.

Para exemplificar melhor o pensamento da influência, decidi trazer o vídeo abaixo. Por favor, assista.



Podemos tomar crianças como exemplo pois são elas quem trabalham diariamente na definição do caráter que terão pelo resto da vida. Vemos em crianças uma mudança de hábitos e costumes em uma velocidade incomparável se pensarmos em adultos. Os pais são sua fonte mais próxima e sincera de influências que copiarão.

Há um termo usado para o casal Adão e Eva que será explorado neste artigo: “Primeiros pais”. Se tiramos dos pais muito do que traremos para o caráter, há uma particularidade de Adão e Eva que é copiada por diversas pessoas e merece correção.

Gn 3:8 Quando ouviram a voz do SENHOR Deus, que andava no jardim pela viração do dia, esconderam-se da presença do SENHOR Deus, o homem e sua mulher, por entre as árvores do jardim.
Gn 3:9 E chamou o SENHOR Deus ao homem e lhe perguntou: Onde estás ?
Gn 3:10 Ele respondeu: Ouvi a tua voz no jardim, e, porque estava nu , tive medo, e me escondi.
Gn 3:11 Perguntou-lhe Deus: Quem te fez saber que estavas nu? Comeste da árvore de que te ordenei que não comesses?
Gn 3:12 Então, disse o homem: A mulher que me deste por esposa, ela me deu da árvore, e eu comi.
Gn 3:13 Disse o SENHOR Deus à mulher: Que é isso que fizeste? Respondeu a mulher: A serpente me enganou, e eu comi.

Vemos nesse relato bíblico uma pré-disposição para desculpar o próprio erro apontado outro culpado. Acima vemos que o homem culpa a mulher (que Deus deu) e a mulher, por sua vez, culpa a serpente (que Deus criou). Nenhum deles foi sincero e admitiu que errou. Tomaram a decisão de comer do fruto da árvore. Nenhum dos dois foi forçado a isso. Ninguém lhes empurrou goela abaixo aquele fruto que, agora, era visto com tamanho desprezo.

O casal, chamado de “primeiros pais” deixou uma herança. Hoje é possível encontrar pessoas que, quando confrontadas sobre algum erro cometido, dizem que é culpa de satanás, de outra pessoa, de uma determinada situação, mas nunca culpam a si mesmos. Ainda que tenham tomado uma decisão errada, são incapazes de admitir o próprio erro.

Agora perceba o perigo de terceirizar o nosso erro: Quando dizemos que não temos culpa em relação a alguma coisa, estamos inocentando a nossa parte naquele caso. E se somos inocentes, não existe razão para sermos justificados. Se tudo (absolutamente) é culpa de satanás, somos inocentes e não precisamos de um Salvador. Notou o perigo?

A mensagem bíblica sobre sermos culpados ou não é o que lemos em João 3:16-17, 1João 1:1-2, Romanos 5:1, Efésios 2:8-10. Se algum dia você sentir vontade de se desculpar sobre algum erro, lembre-se que nestes casos o correto é admitir sua falta, confessar, pedir perdão e lutar conforme a força que Deus prover para não errar novamente.

Que possamos seguir o exemplo de Cristo, que estava sempre diante do Pai, em oração. Nossas petições devem chegar a Deus (cf. Fp. 4:6), devemos abrir o coração a Deus para que a paz celestial faça parte de nossas vidas. Se há um exemplo que devemos seguir, que sejam os bons!

Cl 1:20 Foi por meio daquilo que seu Filho fez que Deus abriu um caminho para que tudo viesse a Ele, todas as coisas no céu e na terra, pois a morte de Cristo na cruz trouxe para todos a paz com Deus através de seu sangue. (VIVA)

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