Recentemente, recapitulando a lição da escola sabatina, falamos sobre o preço que pregadores costumam pagar. Muitos comentários surgiram. Um, entretanto, não foi mencionado. Fiz questão de, então, lembrar sobre um preço que muitos pregadores pagam. O preço é: A boa memória de quem ouve.
Você já ouviu algum comentário do tipo "fulano não pode falar isso para beltrano por que faz/fez aquilo outro"? Pois é exatamente disso que eu estou falando. Principalmente quando a frase vem com um "fez". Pessoas tendem a lembrar do passado de outros para julgarem se estes são dignos de falar a respeito de um assunto ou não.
A Bíblia usa, em diversas ocasiões, conselhos a respeito do julgamento. Hoje, vamos ler o que está em Levítico. Acompanhe:
Levítico 19:15 Não farás injustiça no juízo, nem favorecendo o pobre, nem comprazendo ao grande; com justiça julgarás o teu próximo.
Peço que reflita neste instante: É justo usar o passado de alguém para julgar essa pessoa quando esta demonstra arrependimento pelo que fez? É justo usar um erro de alguém para julgar se a pessoa é digna de falar sobre qualquer assunto?
Bem, se é justo, que fiquemos todos calados. Afinal, quem é perfeito? Não conheço um ser humano perfeito que possa dizer "tenho o direito de julgar quem eu quiser".
Este preço que pregadores pagam é, muitas vezes, armadilha de satanás para que pessoas fujam da discussão central do tema proposto pelo pregador para que a vida do mesmo seja colocada em pauta e em cheque.
Não tenha tal atitude. Afinal, você também pode pregar o evangelho e ter a sua vida colocada em cheque. E tenho certeza de que não irá gostar. Afinal, nem todos pregam o evangelho com palavras. Em realidade, todos pregam o evangelho sem usar palavras. Nossas vidas são um sermão vivo. Para o bem ou para o mal. Qual você prefere que a sua vida seja? Eu já fiz a minha escolha.
Romanos 14:4 Quem é você para julgar o servo alheio? É para o seu senhor que ele está de pé ou cai. E ficará de pé, pois o Senhor é capaz de o sustentar.
