21 dezembro 2007

Educação: algo que tem estado em falta hoje em dia.

Dirigir um carro, andar a pé pelas ruas de uma cidade, ser atendido ou atender. Os exemplos são muitos de lugares onde a falta de educação e bom senso estão, infelizmente, com um nível bastante alto.

Falando do trânsito da minha cidade, o que se vê são pedestres que não respeitam a sinalização e/ou as leis de trânsito e põem a culpa nos motoristas, os chamando de imprudentes, compradores de carteiras e outras coisas mais.

Do outro lado, os motoristas que por aqui dirigem têm que ter atenção redobrada, pois além do trânsito caótico, o problema já citado dos pedestres dificulta ainda mais a circulação dos veículos.

Não quero defender nenhum lado, mas se ambos se dessem ao trabalho de ter um pouco mais de educação e um pouco menos de pressa, talvez as coisas fluiriam melhor.

Para muitos problemas a educação tem sido citada como a melhor solução.

Como acabar com a violência? Educação!
Como acabar com o desemprego? Educação!

Como acabar com o analfabetismo? Investimento em educação!

Como desenvolver bons cidadãos? Educação!

Como preservar a natureza? Educação!

Enfim, são muitas as situações que quando se procura uma solução, a educação é citada.

Educação vem de casa, já diziam as minhas professoras do ensino fundamental.

Sim, a educação vem de casa. E para os que crêem que Jesus voltará para buscá-los, indireta ou diretamente crêem também que este mundo não é o seu lar.

Bom, se a casa destes que crêem em Cristo não é aqui, sua casa é onde Cristo está.

Se educação vem de casa, logo, educação vem de Cristo.

É um pensamento lógico e para muitos, pensamentos lógicos levam ao erro, sem exceções.

Mas o ponto em que eu quero chegar é: Se as pessoas dedicassem tempo para a leitura da Bíblia e prática do cristianismo, educação não seria o problema mas a solução.

É algo a se pensar.

1 comentários :

Luiz Claudio Santos de Souza Lima disse...

Caro Thiago,

Concordo com você quando observa a carência de educação das massas apressadas. Essa pressa toda no meu entender pode ser atribuída a nossa industrialização recente num perverso sistema capitalista onde o consumo de bens é o seu lado mais perverso.

Minha tese se baseia no fato que há menos de duas gerações, nossas avós estavam em casa cuidando de nossos pais. Estes por sua vez iniciaram o processo dessa corrida intensa onde o tempo e curto para se conseguir o mínimo de sustento.

Perdemos parte do tempo de nossas mães para o trabalho e hoje é raro o lar que a mãe permanece o tempo necessário que um filho merece. Isso de algum modo afeta a educação, os limites que devem ser impostos e principalmente amor; carinho e a palavra.

A creche, o jardim de infância, a piscina; o judô; o vídeo-game; o professor disso e aquilo; a televisão; etc. Cadê conversa com pais? Cadê a leitura de livros; cadê os limites morais? Todos transferidos a terceiros.

Finalizando, você provavelmente pode confirmar minhas formulações baseadas apenas na observação com as devidas falhas, mas é uma tentativa de entender esse processo que provavelmente é multifatorial.

Boas Festas,

Luiz.