04 junho 2009

Estava pensando sobre a parábola do filho pródigo. Eu não a entendia muito bem. Veja o que está escrito ali dos versos 11 ao 24:

11 Continuou: Certo homem tinha dois filhos;
12 o mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte dos bens que me cabe. E ele lhes repartiu os haveres.
13 Passados não muitos dias, o filho mais moço, ajuntando tudo o que era seu, partiu para uma terra distante e lá dissipou todos os seus bens, vivendo dissolutamente.
14 Depois de ter consumido tudo, sobreveio àquele país uma grande fome, e ele começou a passar necessidade.
15 Então, ele foi e se agregou a um dos cidadãos daquela terra, e este o mandou para os seus campos a guardar porcos.
16 Ali, desejava ele fartar-se das alfarrobas que os porcos comiam; mas ninguém lhe dana nada.
17 Então, caindo em si, disse: Quantos trabalhadores de meu pai têm pão com fartura, e eu aqui morro de fome!
18 Levantar-me-ei, e irei ter com o meu pai, e lhe direi: Pai, pequei contra o céu e diante de ti;
19 já não sou digno de ser chamado teu filho; trata-me como um dos teus trabalhadores.
20 E, levantando-se, foi para seu pai. Vinha ele ainda longe, quando seu pai o avistou, e, compadecido dele, correndo, o abraçou, e beijou.
21 E o filho lhe disse: Pai, pequei contra o céu e diante de ti; já não sou digno de ser chamado seu filho.
22 O pai, porém, disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa, vesti-o, ponde-lhe um anel no dedo e sandálias nos pés;
23 trazei também e matai o novilho cevado. Comamos e regozijemo-nos,
24 porque este meu filho estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado. E começaram a regozijar-se.

O filho estava certo no que fez a princípio? E o pai em lhe dar?

Aqui, Jesus queria ensinar uma lição para aqueles que na ocasião em que contava essa parábola o acusavam de estar com pessoas indignas ou o “povo da terra” (‘am’há’eret).
Ele, com essa e outras duas parábolas que vieram antes, queria ensinar que não existem melhores ou piores no reino dos céus. Existem, em realidade, pessoas que merecem perdão.
Jesus ensinava que não haviam “predestinados” ou “escolhidos” mas que todo aquele que O aceitasse como Salvador pela fé, por Sua Graça seria salvo.

Eu, porém, entendia mal essa parábola. Ou pelo menos, não completamente. Até ontem (01/06/2009) à noite, quando meu gatinho que havia sumido há pouco mais de 1 mês, o qual eu já havia dado por morto, apareceu aqui em casa.

Quando o ouvi miar, pensei que era a gatinha da vizinha ou algum outro gato do bairro ou até mesmo a gatinha que minha irmã tem. Quando o vi, não acreditei! Era mesmo o meu gatinho! Que alegria! Então eu lembrei dessa parábola supracitada. Meu gatinho reapareceu... Mas está magro, provavelmente dormiu ao relento e aqui tem feito temperaturas que beiram os 0°C. Mas e o que isso importa? É o meu gato!

Aquele pai não queria ouvir a desculpa do filho. Era o filho dele que estava ali diante dele! Podia estar sujo por causa do cuidado dos porcos, podia estar esfarrapado por ter perdido tudo, podia estar mal-cheiroso por conta do lugar que ficava e/ou da viagem que fez, mas era o seu filho!

Jesus, com essa parábola, queria ensinar que não importa como a pessoa está, Ele é capaz de agir na vida da pessoa. O pai, quando avistou aquele filho, logo pediu novas vestes. Jesus também nos dá novas vestes quando o aceitamos! Ele não se importa como você se achega a ele, Ele te quer como você está! A transformação em sua vida acontecerá. Mas não deixe de se entregar a Cristo por que uma coisa ou outra te prende. Ele te ama! Amor não vê defeito! Em I Coríntios 13 podemos ler que o amor “tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta” e no próximo versículo que “O amor jamais acaba”. Por isso, também podemos crer fielmente que, por mais que pareça que Deus nos abandonou, Ele não o fez. Se você é pai ou mãe, responda com sinceridade: Se eu estivesse seqüestrado, você trocaria o seu filho e o colocaria no meu lugar para morrer e me salvar? É claro que não. Mas Deus o fez! E não foi só por mim. Foi por todos.

Agora, resta uma coisa só: Aceitar!
E veja que coisa maravilhosa! Ele te ama, enviou o Seu filho para morrer em seu lugar, te aceita como você é... É ou não é um Deus maravilhoso?

Por isso, amigo leitor/amiga leitora, quero te fazer um pedido de coração. Você pode não me conhecer mas não deixe de conhecer a Jesus. Se você não se decidiu ainda, Ele anseia a sua decisão. Pois, assim como no mesmo capítulo 15 está escrito: “Há maior jubilo no céu por um pecador que se arrepende do que por 99 justos que não precisam de perdão”(v. 7) pode ter certeza que haverá festa no céu por tua decisão em Cristo. Que tal fazê-la agora? Se quiser entrar em contato, fique a vontade. Mas não deixe de falar sobre isso com Deus.

Faça a sua oração. Entregue a sua vida a Ele.

Que Deus te abençoe.

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