Pensei nesse texto outro dia ao me deparar com uma situação inusitada.
Enquanto saia do trabalho, logo a minha frente estavam dois jovens que caminhavam com as mãos nos bolsos. De repente, um deles tira a mão do bolso e deixa cair uma moedinha de R$0,25(vinte e cinco centavos). Pensei então em pegar a moeda e levar ao rapaz que a perdeu e foi o que fiz. Para a minha surpresa, quando lhe entreguei a moeda ele me olha com um olhar de desdém e joga a moeda no chão pouco tempo depois. Como eu havia devolvido a moeda e continuado a andar, escutei o barulho da moeda caindo ao chão e balancei a cabeça negativamente com uma expressão de desapontamento.
Como é que pode um jovem, que devia estar aprendendo princípios sobre como administrar bem um lar entre outra coisas, jogar R$0,25 fora? E isso não é fazer miséria! Quem não sabe economizar vinte e cinco centavos, não saberá, também, administrar vinte e cinco reais, por exemplo.
Confesso, tentei entender por que ele fez aquilo e apenas consegui pensar que ele fazia aquilo por pensar que não daria falta daquela pequenina quantia. Foi a essa conclusão que cheguei tendo em vista a sua atitude.
Na parábola dos talentos, que se encontra no capítulo 25 de Mateus, Jesus nos ensina que devemos ser gratos por aquilo que ele nos dá, independente da medida em que nos seja concedido. Não há necessidade para desdém pois Ele mesmo sabe o que é melhor para nós. Riqueza é um talento que Deus dá a alguns, por exemplo.
Em Conselhos Sobre Mordomia, na página 292, no capítulo “Palavras aos jovens”, a mensageira do Senhor fala sobre uma experiência que viveu e como isso lhe foi útil. Ela relata:
Quando eu tinha apenas doze anos de idade, já sabia o que era economizar. Com minha irmã aprendi uma arte, e ainda que ganhássemos apenas vinte e cinco centavos de dólar por dia, dessa quantia podíamos economizar um pouco para dar às missões. Pouco a pouco fomos economizando, até termos trinta dólares. Então, ao nos chegar a mensagem da breve volta do Senhor, com um pedido de homens e meios, achamos ser um privilégio entregar os trinta dólares a papai, pedindo-lhe que os empregasse em folhetos e panfletos, para enviar a mensagem aos que jaziam nas trevas.
Acredito que se eu chegasse ao rapazinho que jogou a moeda no chão com trinta reais ele logo aceitaria e guardaria. Falta-lhes visão, compromisso e planejamento para entenderem que as coisas não acontecem de uma hora para a outra. Se continuar assim, esse se juntará ao grande grupo de pessoas do mundo que, por má administração dos bens que tem, acabam com tanta dívida que os filhos ainda terão dores de cabeça.
Espero que esse não seja o seu caso.
Apocalipse 3:17 Como dizes: Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta; e não sabes que és um desgraçado, e miserável, e pobre, e cego, e nu,
