06 junho 2009

Jesus continuou: “Sim, que fostes ver? Um homem ricamente vestido? Os que trajam ricamente estão na casa dos reis.” (Mt 11:8). João fora chamado a reprovar os pecados e excessos de seu tempo, e seu singelo vestuário e vida abnegada estavam em harmonia com seu caráter e missão. Ricos trajes e os luxos da vida não constituem a porção dos servos de Deus, mas dos que residem “nas casas dos reis”, os dominadores deste mundo, aos quais pertencem seu poder e riquezas. Jesus desejava chamar a atenção para o contraste existente entre o vestuário de João, e o que era usado pelos sacerdotes e líderes. Esses oficiais paramentavam-se com ricas vestimentas e dispendiosos ornamentos. Amavam a ostentação, e esperavam deslumbrar o povo, impondo assim mais consideração. Estavam mais ansiosos de conquistar a admiração dos homens, do que de obter a pureza íntima, que tem a aprovação de Deus. Mostravam assim que sua lealdade não era para com Deus, mas com o reino deste mundo.

(O Desejado de Todas as Nações, pág 148 ou 218-219)

Eu já bati nessa tecla em meus blogs. A vaidade não tem nada de bom e isso é a mais pura verdade. Asseio é diferente de vaidade. Gostar de estar limpo, bem vestido, etc. é muito diferente de procurar usar do bom e melhor para se sentir melhor que os outros ou desejado por outras pessoas. Estou escrevendo fazendo uso de palavras com o artigo definido “o” por que escrevo pensando como homem. Mas escrevo isso pensando tanto em homens quanto mulheres que perdem tempo com algo fútil que se chama “vaidade”.

Em realidade, o dicionário define vaidade como “qualidade do que é vão, fútil” entre outras coisas. E o mais legal é ver que pessoas vaidosas não gostam de serem chamadas de fúteis. Isso lhes fere o ego pois precisam, de toda maneira, receber elogios. Às vezes até penso que vaidade é o resultado de algum distúrbio psicológico da pessoa que resulta nessa corrida em busca de ser o centro das atenções.

Mas como você mesmo leu, amigo ou amiga, Jesus desconsiderava a futilidade de buscar se vestir para impressionar e se importava com a qualidade de caráter. O valor moral do que a pessoa é.

Confesso: Me enoja ver mulheres quase caindo de “amores” por alguma jóia, maquiagem ou qualquer outra coisa que não venha a ter utilidade na vida dela. Coisas como “Ai que anel lindo! Quando fulana ver vai morre-er de inveja!” ou então “Nossa!!! Esse batom ficou lindo em mim! Todos vão reparar!”.

Será que é esse o princípio que devemos ter quando procuramos estar belos? Devemos mesmo pensar o quanto alguém vai cair de inveja ou o quanto alguns vão reparar ou até mesmo quanto “melhor” você se sentirá por ter pessoas te admirando? É esse mesmo o princípio que devemos usar?
Jesus dizia que não e isso pra mim basta.

II Pedro 3:1-6
1 Mulheres, sede vós, igualmente, submissas a vosso próprio marido, para que, se ele ainda não obedece à palavra, seja ganho, sem palavra alguma, por meio do procedimento de sua esposa,
2 ao observar o vosso honesto comportamento cheio de temor.
3 Não seja o adorno da esposa o que é exterior, como frisado de cabelos, adereços de ouro, aparato de vestuário;
4 seja, porém, o homem interior do coração, unido ao incorruptível trajo de um espírito manso e tranqüilo, que é de grande valor diante de Deus.
5 Pois foi assim também que a si mesmas se ataviaram, outrora, santas mulheres que esperavam em Deus, estando submissas a seu próprio marido,
6 como fazia Sara, que obedeceu Abraão, chamando-lhe senhor, da qual vós vos tornastes filhas, praticando o bem e não temendo perturbação alguma.

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