18 fevereiro 2013



No ultimo post vimos uma representação do sonho de Nabucodonosor que, agora, era contado por Daniel ao rei. Uma grande estátua, composta por ouro, prata, bronze, ferro e ferro com barro. O que isso representava, afinal.

Em Daniel 2 ainda é possível ver o significado do sonho do rei. Daniel explica que cada metal é um reino e que a cabeça de ouro representava Nabucodonosor e seu reinado. Leia:

36 ​Este é o sonho; e também a sua interpretação diremos ao rei.
37 ​Tu, ó rei, rei de reis, a quem o Deus do céu conferiu o reino, o poder, a força e a glória;
38 ​a cujas mãos foram entregues os filhos dos homens, onde quer que eles habitem, e os animais do campo e as aves do céu, para que dominasses sobre todos eles, tu és a cabeça de ouro.
Cabeça de ouro representando Babilônia

Daniel estava, agora, contando ao rei o sonho que este tivera. O desafio do rei era exatamente esse: Que alguém fosse capaz de contar com os devidos detalhes aquilo que ele não conseguia lembrar. Conforme as palavras saíam da boca de Daniel, as imagens voltavam vivas à mente do rei. Tomado por admiração, ouvia a cada palavra com tremendo interesse.

No sexto século antes de Cristo, Babilônia era um império grandioso. Até então, o maior império conhecido. Pela representação da estátua, a cabeça deveria ter proeminência as demais partes do corpo. Assim foi no sonho de Nabucodonosor. Representado pelo ouro, que é o metal mais valioso na natureza, o império babilônico era detalhado como algo tremendamente valioso e desejado.

Babilônia, entretanto, deveria cair. Se assim não fosse, não seria possível surgir outro reinado que viria após este que era a realidade. Caiu enquanto era governada por Belsazar, filho de Nabonido, rei de Babilônia.

Há quem diga que Belsazar sequer existiu mas as pás dos arqueólogos não permitem qualquer dúvida. Belsazar não só foi real como esteve a frente do comando de Babilônia por diversos anos. Seu pai – Nabonido – era um homem de grande intuição cultural e religiosa. Passou diversos anos em Tema, no norte da Arábia, buscando conhecimento. Enquanto esteve longe do trono, nomeou seu filho – Belsazar – como o comandante (ou vice-rei) do reino. Nabonido foi rei do império de Babilônia; Belsazar foi rei apenas na cidade de Babilônia. Por isso Belsazar, em determinada ocasião, prometeu a Daniel o terceiro posto no reino. Se fosse rei de fato, poderia conceder o segundo posto. Este, entretanto, já estava ocupado por ele mesmo.

Nabonido, que já estava capturado, recebia uma espécie de pensão daqueles que o capturaram e, agora, invadiam Babilônia. No Tablete Analista de Ciro, encontrado por arqueólogos, podemos ver informações a respeito da invasão à Babilônia e pode-se ver como o texto bíblico dá detalhes que concordam com o documento histórico da Pérsia. Numa invasão pelos rios que atendiam a cidade, Babilônia era agora tomada. Na investida, morre Belsazar, então comandante e rei de Babilônia.

Na próxima postagem iremos estudar sobre os braços e peito de prata.

Que Deus nos abençoe.

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